Canavial de paixões

A trama se passa no pequeno povoado católico chamado São Bento dos
Canaviais. A economia da cidade é baseada no plantio de cana e na
produção de açúcar, principalmente do Grupo Usineiro Giácomo. Nesse
cenário vão ocorrer encontros e desencontros, intrigas e amores que o
tempo não pode apagar.
Esposa do poderoso usineiro Amador Giácomo, Teresa sempre suportou os
casos extraconjugais do marido. Porém, nunca permitiu que sua família se
aproximasse da família Santos, temendo que seja reaceso um amor juvenil
que houve entre seu marido e a esposa de Fausto Santos, Débora Feberman.
Mas Débora sempre amou seu marido Fausto.
Crianças, Clara, Paulo, João de Deus e Mirela nutrem uma grande amizade,
apesar das diferenças sociais. Mas a desconfiança e o preconceito dos
adultos farão com que elas sofram até se tornarem adultas.
Teresa Giácomo impede que seu filho Paulo mantenha amizade com Clara,
filha de Débora, a qual Teresa acha que era amante de seu marido. Teresa
também não quer que seu filho Paulo tenha amizade com João de Deus, por
ser um órfão criado pelo padre da paróquia, nem com Mirela, menina órfã
que vive humildemente com a avó curandeira.
Paulo também sofre com a crise conjugal dos pais. Ele procura a
curandeira Remédios, que lhe dá um amuleto capaz de reaproximar seus
pais. A tentativa de Paulo fracassa quando Teresa recusa o amuleto.
Clara é quem fica com o talismã, selando misticamente o eterno amor
entre ela e Paulo.
Com a morte de Débora Feberman (mãe de Clara), sua irmã maquiavélica
Raquel se casa com o cunhado, Fausto. Ela faz com que a paternidade de
Clara seja motivo de desconfiança e Fausto passa a rejeitar a filha.
Quinze anos se passam e o casamento de Fausto e Raquel se transforma num
fiasco. Clara tenta se reaproximar do pai, mas continua sendo rejeitada.
Mesmo com o passar dos anos, ele ainda desconfia do passado de Débora
Feberman e da paternidade da filha.
João de Deus é responsável pela sobrevivência do canavial de Fausto. A
produção de cana é vendida para outra usina, já que o Grupo Usineiro
Giácomo não aceita a união dos negócios com a família Santos. Clara
tenta renegociar com Teresa, mas suas tentativas são em vão.
Agenor, braço direito de Teresa, é responsável pelo Grupo Usineiro
Giácomo, que prospera cada vez mais. Inescrupuloso, ele manda e desmanda
de acordo com seu humor e interesse de realizar seus planos. Agenor
substitui o patrão na usina e no coração de Teresa, uma mulher
angustiada que não consegue esquecer a humilhação que sofreu no passado.
Paulo volta para São Bento já formado e reencontra Clara. O amor entre
os dois floresce novamente. Teresa fará de tudo para separar os dois, e
poderá contar com a ajuda de Regina, noiva de Paulo. Elas agirão em
dupla para afastar o rapaz de Clara.